segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Poema ternário nº1

Pelos olhos do filhote,
o jantar dos urubus
– sombrio reflexo.

(12/01/09)

Um comentário:

  1. opa, primeirinho a comentar aqui!
    gosto da apropriação do modelo do haikai nesse caso. pois, se são os temas da natureza que devem ser tratados nesses poemas de três versos, não quer dizer que devemos ficar bajulando cachoeiras, luas, ventos... a natureza é bela também na sua face sombria, como esse reflexo. cabe a nós a difícil tarefa de conviver com esse deus que pode ser Abraxas e aceitar esse mundo de bem e mal, os dois juntos.

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